Ecos de Saudade

Quando olhas para a Floresta As flores que vês não são belas São manchas de dor gravadas na tua testa Onde o orvalho marcou com lágrimas nas suas pétalas O Sol que te acalenta pela manhã Morreu ontem a encobrir o teu pesar Quem está longe não mais sonha Mas antes acusa-te só com um olhar Ò morte, ò morte, ò morte Deixaste de sentir, de ter poder Ò morte, ò morte, ò morte Deixaste de sentir, de ter poder Não podes mais beber dessa Água Sua nascente não mais existe Na noite podes olhar para a Lua A única coisa que ainda persiste [guitar solo] Quando olhas para a Floresta O perfume da flor que te alcança Não é o jardineiro que a planta Por favor não chores, não há esperança A única coisa que importa O Vento levou embora A morte já não bate à tua porta Já não tem o poder como outrora Ò morte, ò morte, ò morte Deixaste de sentir, de ter poder Ò morte, ò morte, ò morte Deixaste de sentir, de ter poder