Lyrics
[Instrumental]
[Chorus]
Nas entranhas de concreto, onde o asfalto é quente,
Brota a força da quebrada, a energia persistente.
Grito de resistência, vozes que não se calam,
Na sinfonia das ruas, a periferia exala.
[Verse 1]
No coração da favela, grafite narra a história,
Cada traço na parede, uma lembrança, uma memória.
O funk ressoa forte, batida que ecoa longe,
No baile da comunidade, é onde a alma se expõe.
A batida do tambor é a pulsação da vida,
Resistência nas rimas, poesia bem definida.
Não é só luta, é arte, é cultura vibrante,
Nos becos e vielas, um mosaico pulsante.
[Chorus]
Nas entranhas de concreto, onde o asfalto é quente,
Brota a força da quebrada, a energia persistente.
Grito de resistência, vozes que não se calam,
Na sinfonia das ruas, a periferia exala.
[Verse 2]
A literatura é o grito dos invisíveis, sim,
Carolina e Ferréz, em palavras, desafiam.
Transformam a vivência em história, patrimônio,
Cada linha escrita, um pedaço do nosso sonho.
Educação é a chave, a arma mais potente,
Nas aulas comunitárias, é onde o futuro se sente.
Protagonistas emergem, de projetos engajados,
Transformando a realidade, dos sonhos, donos coroados.
[Chorus]
Nas entranhas de concreto, onde o asfalto é quente,
Brota a força da quebrada, a energia persistente.
Grito de resistência, vozes que não se calam,
Na sinfonia das ruas, a periferia exala.
[Verse 3]
A resiliência é norma, solidariedade é regra,
Na falta, a união, que a escassez entrega.
Empreendedores do lixo fazem surgir o brilho,
Transformando a sucata, desafiando o exílio.
A moda é um grito de criatividade intensa,
Na reciclagem, o luxo, na invenção, a presença.
Estilo das ruas, feito à mão, sem vaidade,
Prova que o glamour é da verdadeira identidade.
[Chorus]
Nas entranhas de concreto, onde o asfalto é quente,
Brota a força da quebrada, a energia persistente.
Grito de resistência, vozes que não se calam,
Na sinfonia das ruas, a periferia exala.
[Verse 4]
A gastronomia desafia os paladares elitistas,
Pratos feitos com amor, tempero de conquistas.
Do PF ao acarajé, cada refeição um ato,
Um manifesto de sabor, um gesto de contato.
Nas festas, o encontro, a celebração de vida,
Samba, funk e hip-hop, resistência reconhecida.
É na alegria compartilhada que a força se revela,
A cultura da periferia é uma eterna sentinela.
[Chorus]
Nas entranhas de concreto, onde o asfalto é quente,
Brota a força da quebrada, a energia persistente.
Grito de resistência, vozes que não se calam,
Na sinfonia das ruas, a periferia exala.
[Outro]
A força da periferia, cultura e identidade,
Um orgulho que transcende, uma pura verdade.
Nas margens do esquecimento, surge a resistência,
Periferia brasileira, a essência da existência.
[Instrumental]
[Finish]
[end and fade out]