Lyrics
"A Ascensão do Poeta Urbano; Junior"
[Intro]
[Verse]
Yeah, escuta só, é o poeta louco voltando
Com flow afiado, verso pesado, a crítica calando
Presta atenção no que eu vou dizer agora
Porque cada palavra é uma bomba que explora
[Verse 1]
Ego inflado, sempre lutando, nunca me curvando
Travesseiro confidente, da agonia me libertando
Novo dia chega, e eu tô aqui, firme e forte
Medo me olhou, recuou, sentiu o peso do meu porte
Acordei determinado, cara fechada, olhar de aço
Gritei pro mundo ouvir: "Nasci pra brilhar, seu palhaço!"
Cada linha que eu escrevo é uma cicatriz que sara
Cada rima que eu jogo é um soco na cara amarga
Da sociedade que me quis calado, quietinho no canto
Mas eu me ergui, me refiz, transformei dor em canto
[Chorus]
Me disseram que poeta é louco, não dorme direito
Me olharam torto, sussurraram: "Não vai ser ninguém, sujeito"
Mas tô aqui provando, que meus versos valem ouro
Flow certeiro no peito, antes da lágrima no olho
Poeta louco, insone, mas brilhando intensamente
Provando pro mundo que sou alguém, persistentemente
Cada palavra, cada verso, é um grito de guerra
Contra aqueles que quiseram me jogar na terra
[Verse 2]
Drama, fama, trama, trauma, tudo na minha cama
Reflexão profunda: quem me abraça realmente me ama?
Fim de semana, nego se afoga na lama, se engana
Querendo me provar que o errado é certo, que insana!
Vou ser alguém só pra calar a boca desses otários
Meus versos são diamantes, não são meros comentários
Tiro certeiro no coração da sociedade
Expondo verdades, desmascarando a falsidade
Cada palavra que eu escrevo é um tijolo no muro
Que eu construo entre mim e um futuro obscuro
Não vou me perder no caminho, tenho bússola interna
Guiando meus passos na selva urbana, eterna
[Bridge]
Imagine a vibe no meu carro, fumaça no teto
Dia nublado lá fora, mas dentro, céu aberto
Mente clara, visão ampla, supero os obstáculos
Transformo dor em arte, versos são meus oráculos
A caneta é minha espada, o papel meu escudo
Enfrento o mundo com rimas, não me intimidam com tudo
O ritmo é meu pulso, a batida é meu coração
Cada verso que eu solto é uma nova revolução
[Verse 3]
Sentado aqui, vendo o mundo desmoronar
Meu santo me chama, implora pra eu orar
Um minuto de pausa, joelho no chão, conexão
Pedindo com fé o fim da guerra e da opressão
Que Nossa Senhora me guie nos dias de luta
Me livre do caos, da rotina que me assusta
Que meus inimigos caiam por terra, sem demora
Enquanto eu ascendo, verso a verso, sem espora
A rua é minha escola, o asfalto meu professor
Cada esquina uma lição, cada becos um amor
Aprendi na vida dura que só os fortes sobrevivem
E que as palavras têm poder quando de verdade vivem
[Chorus]
Me disseram que poeta é louco, não dorme direito
Me olharam torto, sussurraram: "Não vai ser ninguém, sujeito"
Mas tô aqui provando, que meus versos valem ouro
Flow certeiro no peito, antes da lágrima no olho
O poeta louco que transformou destinos traçados.
[end]