LEI DA MALANDRAGEM

No morro sou conhecido, sou malandro de fé Com um sorriso no rosto, nunca perco a fé Na esquina do samba, eu faço meu lugar Com a ginga e a malícia, sei como me virar Sou malandro, sou da rua, sou do samba Com a vida aprendi, a malandragem é quem manda Na cadência do pandeiro, vou improvisar Com a bênção da noite, sigo a sambar No botequim da esquina, eu sou o rei Com um copo na mão, nunca me enrolei As moças me olham, os caras respeitam Na roda de samba, é onde me aceitam Sou malandro, sou da rua, sou do samba Com a vida aprendi, a malandragem é quem manda Na cadência do pandeiro, vou improvisar Com a bênção da noite, sigo a sambar Na ginga da vida, sou mestre em driblar Os problemas que vêm, sei como escapar Com o chapéu de lado e o terno alinhado Na arte da malandragem, sou bem treinado Nos becos e vielas, minha fama cresceu Com a malícia no olhar, nunca me perdeu Sou filho da rua, herdeiro do samba Com a força da malandragem, ninguém desanda Sou malandro, sou da rua, sou do samba Com a vida aprendi, a malandragem é quem manda Na cadência do pandeiro, vou improvisar Com a bênção da noite, sigo a sambar E assim vou vivendo, na lei da malandragem Com samba no pé e muita coragem Agradeço à vida, que me ensinou Na roda de malandros, é onde sou senhor