Atropelado no Ritmo

[Verso] Rapaz, era só mais um dia tranquilo, Emanoel, suave, cantando no estilo, Sua voz pelo ar, melodiosa encantava, Até que um carro doidão lhe atropelava. [Verso 2] Eu gritando "Amor, amor, amor... Cadê você?", Mas o carro não ouvia, não quis saber. No asfalto estendido, ele ainda sorrindo, Suas últimas palavras no ar, refletindo. [Refrão] "Eu só queria amor nessa vida louca, Agora tô amassado como folha de coca. Mas se tem batida, me mantém na rima, E até sem perna, rap é nova sina." [Ponte] Com batida eletrônica, coração ritmado, Emanoel cantando, destino selado. Enquanto a sirene vem cintilando, Na batida do asfalto, ainda está rimando. [Verso 3] Em meio ao trânsito, o caos e o furor, Na eletrônica viva, se vai o cantor. Aqui ficou o som, um lamento engraçado, Emanoel eterno, pela estrada cantado. [Refrão] "Eu só queria amor nessa vida louca, Agora tô amassado como folha de coca. Mas se tem batida, me mantém na rima, E até sem perna, rap é nova sina."