Lyrics
[Verse 1, VB]
Correndo contra o tempo
A cada tempo que passa, sinto que não sinto mais nada
Preso no templo da minha arrogância
Preso na minha falsa prepotência!
O que se sente? O que se toma?
As nossas ações definem o futuro e o agora
Expõem os falsos, a verdade à tona
O seu tempo de rei encolhe
Não se esqueça:
O que você planta, você colhe!
Sempre pensei que fosse as vozes da cabeça
Notícias que a mídia vende como sobremesa
Você fez merda no passado, espera a resolução agora
Tenta fazer tudo com zelo
Mas não somos imbatíveis frente ao tempo
Demore o tempo que demorar, ninguém sobreviveu
Olha só o que ele fez com o gelo
Simplesmente derreteu
Pode parecer clichê, mas é porque é
Frente a ele, nenhuma verdade fica de pé
Essa é a real
Se o tempo sozinho é implacável
Esperem só até chegar o temporal
[Chorus, GPT]
O tempo julga e condena, cada passo que damos,
Verdade oculta, cedo ou tarde revelamos.
No fim, todos caem, seja rei ou plebeu,
No tribunal do tempo, não há quem seja Deus.
[Verse 2, GPT]
Cada segundo que passa, o passado me assombra,
Cicatrizes na alma, são sombras que pesam na lomba.
O tempo é mestre, mas também é carrasco,
Transforma erros em memórias que carregam um fardo.
Lembro dos dias em que o sol não nascia,
Preso em escolhas que a mente consumia.
O tempo traz clareza, mas com um custo alto,
Cada arrependimento é um passo no asfalto.
Os minutos viram horas, as horas viram vidas,
O tempo molda tudo, mesmo as feridas.
Cicatrizes fecham, mas a marca é eterna,
E cada decisão errada é uma chama que queima interna.
Olho para o relógio, esperando a redenção,
Mas o tempo não perdoa, só ensina a lição.
No final, somos todos escravos desse juiz,
Que decide nosso destino, enquanto o tic-tac diz.
[Chorus, GPT]
O tempo julga e condena, cada passo que damos,
Verdade oculta, cedo ou tarde revelamos.
No fim, todos caem, seja rei ou plebeu,
No tribunal do tempo, não há quem seja Deus.